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Notas biográficas

Adriana Mello Guimarães. Doutora em Literatura pela Universidade de Évora (Portugal), com tese envolvendo Eça de Queirós, a Revista de Portugal e o problema da modernização cultural. Mestre em Estudos Lusófonos pela Universidade de Évora, com pesquisa sobre o periódico As Farpas, o jornalismo de Eça de Queirós e o Brasil. Tem estudos específicos sobre mulheres pioneiras no jornalismo, nomeadamente Alice Moderno. Licenciada em Comunicação Social pela Universidade Nova de Lisboa.  Professora na Escola Superior de Educação e Ciências Sociais do Instituto Politécnico de Portalegre. Membro do Centro de Literaturas e Culturas Lusófonas e Europeias da Universidade de Lisboa-CLEPUL. Adriana Sacramento . Doutora em Literatura e Outras Práticas Sociais pela UnB, Mestre em Literatura Brasileira (UnB), Professora do Departamento de Letras, Campus Prof. Alberto Carvalho, da Universidade Federal de Sergipe e membro do grupo Figurações do Feminino: Florbela Espanca et alii, do CNPq. Algemira de

Resumos das Conferências

Claudia Pazos-Alonzo Florbela e Maria Lúcia, clarividências     Nascida cinquenta anos depois de Florbela Espanca, Maria Lúcia Dal Farra foi em larga medida responsável pelo reconhecimento de sua antecessora através de sucessivas exegeses ao longo de mais de trinta e cinco anos, nas quais o rigor académico se encontra exemplarmente aliado a um alto grau de empatia. Esta apresentação aborda brevemente algumas coincidências biográficas entre as duas, enfatizando como ambas superaram circunstâncias adversas através da clarividência luminosa de suas respetivas escritas (no caso de Maria Lúcia geralmente desenvolvida em contexto académico). Em seguida debruçar-me-ei sobre a forma como Dal Farra concebe e transforma a herança de Florbela, assente numa poética que valoriza a performance comunicativa. O foco da sua prática criativa incidirá aqui principalmente sobre um conjunto de poemas central na obra Terceto para o fim dos tempos, de 2017, a saber ‘De Florbela para Pessoa. Com amor’